sexta-feira, 26 de junho de 2009

O SUCESSO DA FESTA JUNINA
No dia 20 de junho de 2009, aconteceu uma festa junina na instituição que fica em Anhagabaú que se chama Lar Anália Franco, foi um sucesso!
No dia teve bastante coisas para comer: milho cozido, cachorro-quente, pastel, quentão, refrigerante, também houve brincadeiras como: boca-do-palhaço, pesca.
Quero dizer muito obrigada pela a presença de todos que participaram!


raquel

Dani

Sucesso da festa junina

No dia 22/06/09 aconteceu a tão esperada festa junina no Lar Anália franco, onde ocorreu vários eventos que proporciou muita diversão para os convidados e para os alunos que como tal ajudaram nas barracas.
O dinheiro que foi arrecadado será um investimento para com os próprios educandos, que receberam algum tipo de “prêmio” por terem ajudado e cooperado com os preparativos da festa.
Sem esquecer dos agradecimentos:
-Cereser, Casa do confeiteiro , Padaria Santo Antônio
COLABORADORES:
-Rosana jóias, klaus bijú, calçados.
O ano passado teve a 4° olimpíada de redação de Jundiaí e o lar Anália franco se inscreveu para participar. A coordenadora Adelaide e a Professora Janete, ficaram felizes por ter uma aluna entre os 48 premiados, que foi sorteada, da categoria infantil e ficou em 6° lugar e ela se chama Thalita. Elas ficaram muito orgulhosas por ter uma aluna que ganhou pela a primeira vez em 6° lugar.
Neste ano irá acontecer uma redação que é muito importante todos saberem de seu universo. A redação é sobre Astronomia: Descubra o teu universo, todos do Lar Anália Franco vão participar desta olimpíada e todos principalmente a coordenadora esperam que tenham mais alunos ganhadores!



Thalita
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ECA

EXISTE UMA LEI CHAMADA ECA (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) MUITAS PESSOAS QUE NÃO SABEM SOBRE ESTAS LEIS MAS ELAS PODERIAM SE INFORMAR MAIS EM UM SITE QUE SE CHAMA PROMENINO.ORG.BR ONDE AS PESSOAS PODEM ACESSAR E SABER MAIS UM POUCO SOBRE O SITE.
A INSTITUIÇÃO LAF (LAR ANALIA FRANCO) IRA PARTICIPAR DE UMA CONFERENCIA QUE VAI SER NO COMPLEXO ARGOS, NO AUDITÓRIO ELIS REGINA NOS DIAS 29 E 30/06

Maximiliano Maia Franco
ECA


A um site chamado promenino.org.br que fala sobre o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), o ECA fala sobre os direitos da criança e do adolescente que muita gente não conhece, e acaba sofrendo por causa disso o ECA defende o direto da criança e do adolescente fazendo conferencia pelos estados do brasil, a uma instituição chamada Lar Analía Franco que participa dessas conferencia levando seus alunos, nos alunos do Lar vamos a uma conferencia dia 29 e 30 de junho debatendo alguns assuntos sobre os direitos da criança.

Paulo ed

Férias

Férias escolares
A férias em julho são muito importantes para nos que estudamos porque da para brincar muito e da para soltar pipa, jogar bola e assistir vídeo. Da para jogar vídeo-game , jogar burquinha e da para viajar para outro país , ficar longe do professor porque ele é muito louco.


Gabriel

As férias de julho

As férias no Lar Analia Franco começara no dia 8 de julho de 2009 a acabara no dia 29 de julho de 2009.
Nas férias eu vou jogar muita bola e mexer no PC.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

FESTA JUNINA DO LAR ANÁLIA FRANCO

DIA 20 DE JUNHO OS FUNCIONÁRIOS DO LAR ANÁLIA FRANCO ESTARÁ COMEMORANDO A FESTA JUNINA. NAS BARRACAS ALGUNS DOS ALUNOS DA 7° E 8° SÉRIE AJUDARÃO A SERVIR LANCHES, VAI TER BRINCADEIRAS,PIPOCA,MILHO COZIDO E MUITO MAIS.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS VOCÊS QUE QUISEREM PARTICIPAR!
A INSTITUIÇÃO IRÁ JUNTAR O DINHEIRO ARRECADADO PARA PROGRAMAR PASSEIOS PARA OS EDUCANDOS.
O LAR ANÁLIA FRANCO FICA LOCALIZADO EM JUNDIAÍ, NO BAIRRO DE ANHAGABAÚ, NA RUA HANS STADEN 163.
A FESTA COMEÇA NAS 14:00 E TERMINA AS 18:00

CONTAMOS CAM A PRESENÇA DE TODOS!!!!!!!
Dia 20/06 no Lar Anália Franco na rua Hansa Staden,haverá uma festa Junina para os educando que ganharão dois ingressos para o lanche, a e não é só para os educando é para as pessoas que quiserem vir, que será bem vindo.

lar analia franco

No dia 20 de Junho haverá um evento na instituição do Lar Anália Franco, onde será realizado a festa Junina e terá varias coisas legais para se fazer, como por exemplo as barracas, as brincadeiras e quem sabe também não entre a cadeia que muitos adoram.
Quem organizou toda está festa foi a coordenadora da instituição que se chama Andreia, ela promoveu varias coisas, incluindo as brincadeiras, as comidas, as músicas, os doces e as apresentações que serão feitas pelas crianças de primeira a quarta serie.
Vale a pena participar deste evento que foi preparado com muito cuidado e foi bem planejado.

Concurso de redação da biblioteca.

Na biblioteca municipal foi desenvolvido um projeto de redação,onde os melhores serão premiados.
O tema da redação é astronomia, um tema bastante complexo e difícil, mas nada que as escolas e os professores não possam resolver, pois esta redação irá trazer varias coisas boas, como por exemplo conhecimento.
Uma aluno da sétima serie do Lar Anália Franco participou deste concurso, o que prova que todos são capazes, pois ela estudou, fez refacção e conseguiu alcançar a metade de seu objetivo.

festa junina no lar analia franco

Festa junina do lar analiafranco!

No dia 20/06/09 terá festa junina no lar analia franco em jundiaí funnários e alunos e familiares vão participar.na festa terá´barracas de pipoca,salgados,algodão doce,milho,maça do amor,pescaria,boca de palhaço e etc varias coisas pra se divertir!

a festa irá começar as 14:00
venha na festa junina da lar
espero vcs aqui a festa será muito divertido!sua parecença será´muito importante pra nos!

o lar analia franco fica em judiai/sp no bairro do anhaganbau.na rua Hans Saden 163

FESTA JUNINA

Dia 20 de junho acontecerá a Festa Junina do Lar Anália Franco. Vai ter comidas típicas e muitas brincadeiras. Compareçam, participem, venham ver os amigos. O Lar fica na rua Hans Staden, 163. Giovanna

Arraiá do Lar

Festa Junina no Lar Anália Franco.

No dia 20/07/09 no Lar Analia Franco haverá uma grande festa junina
onde vários educandos iram participar com certeza todos vão se divertir muito .Terá pipoca,salgados,milho,maçã do amor,pescaria,boca do palhaço e etc.Terá também apresentações do educandos do Lar.

A festa Junina irá começar as 2:00. Venham para o Arraiá do Lar,
Nossa Festa será inesquecível.

O Lar fica na rua Hans Staden, 163 no bairro do Anhagabaú/ sp /Jundiaí.

domingo, 7 de junho de 2009

É muita coisa...mas quem ler vai se dar bem!!!!!

DICAS DE COMO REDIGIR UMA BOA REDAÇÃO
Redação - Aprenda a escrever bons textos para o vestibular.

Por: ColégioWeb
Antes de começar a redigir uma redação é recomendável que faça um rascunho com todas as informações que você tem sobre o determinado assunto, desta forma ficará mais fácil na hora de organizar as idéias na redação.

As idéias que serão transmitidas devem estar claras primeiramente para você.

Quando se tem conhecimento sobre o tema proposto é muito bom, mas só isso não basta, é preciso também saber organizar suas idéias e jamais fugir do tema proposto.

Organize suas idéias encaixando-as no texto de uma maneira que fique de fácil entendimento ao receptor.

Evite usar palavras repetidas, pois isso dá impressão de que você não tem um vocabulário rico.

O nervosismo é um fator
presente nos momentos em que precisamos fazer uma redação, principalmente quando ela estará valendo nota na escola, em prova de vestibular ou concurso. Mas é preciso manter a calma, pois tendo calma, terá mais chances de conseguir organizar as idéias com clareza. Apesar de muitas vezes ser exigido que na redação seja colocada a sua opinião, nunca coloque um texto dissertativo em primeira pessoa, evite palavras como: “eu”, “acho”, etc.

Estes termos empobrecem sua redação. Prefira usar na terceira pessoa (nós achamos), fazendo com que sua opinião seja a mesma de várias pessoas.

Muitas vezes a dificuldade vem da falta de informação sobre o assunto, por isso, lembre-se: quanto mais informações você tiver durante o dia-a-dia sobre diversos assuntos, mais fácil será de ter argumentos na hora de redigir uma redação.

1 –Aprenda de bons escritores.
Um método muito bom para melhorar seus textos é ler os textos de outras pessoas. Se você desenvolver o hábito a ler bons livros de ficção científica e romances, aprenderá como os escritores criam personagens interessantes e convincentes, desenvolvem o enredo, exploram um tema, e criam uma boa história.

Lendo livros de outros gêneros, bem como jornais e revistas, você aprenderá como os bons escritores apresentam informação de um modo interessante e organizado; também aprenderá como eles usam as palavras para instruir, comover ou persuadir.
Ler muitos livros também pode ajudar seu método de escrita de um modo mais geral. Isto porque enquanto você está lendo, você está aprendendo aspectos diferentes da língua portuguesa.

Por exemplo, você está aprendendo novas palavras e expressões para usar em seus textos, e ao mesmo tempo está melhorando sua habilidade para escrever corretamente. Além de estar aprendendo gramática, você poderá entender como os escritores se expressam.
2 -Use exemplos para ilustrar idéias difíceis ou abstratas
Segundo o Aurélio, o exemplo é uma frase ou passagem de um autor, que se menciona para estabelecer uma opinião, confirmar uma regra, ou demonstrar uma verdade. Portanto, é recomendado usá-lo em seu texto, quando este se fizer necessário.
Muitas vezes a pessoa que está lendo sua redação pode não possuir a mesma familiaridade que você sobre o assunto sobre o qual você está escrevendo, e alguns pontos de vista podem não ser facilmente compreendidos. Esse é um dos momentos em que é bom fazer uso dos exemplos.
Assim como as referências, os exemplos podem ser muito úteis em seus textos, mas não se esqueça que um ou dois exemplos já são mais suficientes para sua redação.

Não use exemplos em partes de seu texto que já são bastante compreensivas, não é necessário exemplificar algo que o examinador facilmente entenderá. Procure exemplificar apenas suas idéias de difícil compreensão ou abstratas.
Exemplo:
A internet se tornou um instrumento de grande ajuda para estudantes de ensino fundamental e médio, principalmente para alunos de baixa renda.(POR QUE?) (exemplo) Hoje os alunos de baixo poder aquisitivo, através da internet, tem acesso a estudos, matérias e pesquisas de alta qualidade, antes restritas apenas àqueles que tinham condições de comprar caros livros didáticos.
Lembre-se: Você pode usar exemplos, mas evite usar muitas analogias.
3 -Teor claro e direto
Se para você já é muito chato e difícil ler um texto que não é claro e direto, imagine para o examinador, que já leu pelo menos uma centena de textos antes do seu, e ainda tem algumas centenas para corrigir. Um texto bem escrito, seja ele uma redação, carta, memorando ou matéria de jornal, é sempre claro e direto.
Tome cuidado para não repetir idéias em seu texto. Você pode não perceber, mas pode acabar usando muitas linhas para escrever a mesma coisa.
Exemplo:
“Para que a população possa votar conscientemente é necessário que ela tenha acesso à educação, para que tenha discernimento na escolha do seu candidato, pois a população precisa estar ciente da representatividade e importância de seu voto, e sem uma boa educação fica difícil julgar qual candidato é o mais preparado para ocupar um cargo público, seja como deputado, senador, prefeito, governador, presidente, entre outros”.
Note dois graves erros nesse texto. O primeiro é a repetição da importância da educação para o voto consciente. O segundo erro é a descrição de diversos cargos públicos no final do parágrafo. Como o texto se refere à eleição, se subentende os cargos públicos referidos, não é necessário escrever cada um deles.
Tome cuidado para não "poluir" o texto com pormenores irrelevantes. Mas não esqueça que aquilo que parece óbvio para você pode não ser para o leitor.
Em uma redação para o vestibular, o tempo e o espaço para a criação do texto são curtos. Portanto você não vai querer gastá-los enrolando sobre o tema. Seja direto, em uma dissertação, você tem aproximadamente cinco parágrafos para desenvolver todo o texto. A objetividade e clareza são algumas das principais qualidades de uma redação.
Exemplo de Dissertação
O que nos interessa é a dissertação que não foge a estrutura redacional da introdução, do desenvolvimento e finalmente a conclusão das duas partes da estrutura. Assim temos sempre que ter um plano de estrutura que determine o tema projetando suas limitações, inicie um tópico frasal definindo a idéia geral que deve ser desenvolvida, manifeste a opinião e argumentação da idéia geral e desenvolve a redação até chegar ao final da idéia geral proposta e das idéias desenvolvidas. Analise esta dissertação e veja se ela realmente seguiu as etapas que estruturam uma boa redação e não se esqueça de verificar a ortografia. A melhor dica é escrever sempre e ler bastante acompanhando as técnicas redacionais apresentadas a cada semana para desenvolver ordenadamente sua dissertação e até conhecer algumas formas de fazer um núcleo ou tópico frasal bem definido com o tema.
Exemplo:
Páscoa é a festa espiritual da libertação, simbolizada por objetos incorporados em nossas vidas como o ovo de páscoa, que está ligado a um ritual egípcio e, por conveniências comerciais, ganhou seu lugar nas festividades do Domingo de Páscoa assim como outra tradições que surgiram do anseio popular (a malhação do Judas em Sábado de Aleluia).
Mas, a verdadeira Páscoa está narrada em Exodus e depois a Nova Páscoa está descrita no Evangelho de Jesus Cristo como a vitória do Filho do Homem. A primeira Páscoa da História foi celebrada pelos hebreus no século 13 a.C. para que todos lembrassem que Moisés, com a ajuda do Senhor, salvou o seu povo das mãos do Faraó. Assim, o cordeiro foi o sinal de aliança e o anjo podia saber quem estava com Javé ou Jeová.
E com a ceia vieram os pães ázimos sem fermento e as ervas amargas comidas com o cordeiro pelos hebreus com os cinturões cingidos aos rins, prontos para ir embora do Egito, ao amanhecer. Depois temos o anúncio do Cordeiro de Deus por João Batista e a revelação do Filho do Homem até a sua crucificação e a Ressurreição. Somente a partir deste período, os cristãos das catacumbas começam a usar o Ovo como símbolo de vida nova, além do que depois do jejum da Quaresma e da Semana Santa era o alimento para a preparação da festa, entre 22 de março a 25 de abril, variando de ano para ano.
A origem das tradições pascais variam de civilização a civilização e de tudo que pode ser incorporado como os ovos egípicios ganhou afeição dos teutônicos e na China, na Festa da Primavera, distribuíam ovos coloridos. Os missionários trouxeram o costume que se ocidentalizou-se e a Igreja concordou e oficializou no século XVIII.
No mundo todo, a cerimônia religiosa da Páscoa varia conforme as tradições e costumes, mas seus significados de Libertação e Vida Nova ainda são traduzidos nas festividades pascais e nas suas formas de comemorações até mesmo com a malhação do Judas no Sábado de Aleluia e a Missa de Páscoa de Domingo, tudo faz parte da civilização cristã ocidental e da história da vida, morte, paixão e ressurreição de Cristo narrada no Antigo e Novo Testamento.
Redação Passo-a-Passo
Redação

Redação - Aprenda a escrever bons textos para o vestibular.
Por: Prof. Adilson Torquato
Introdução e desenvolvimento de uma redação
A Introdução deve ser estruturada de duas formas:
Extrinsecamente: ESTÉTICA
Intrisicamente : LÓGICA ESTRUTURAL - Frase-núcleo
A Estética trata da aparência:
a) Paragrafos bem feitos;
b) Respeito às margens do papel;
c) Acentuação;
d) Formação de períodos frasais.
A parte estrutural da Redação é a lógica que a idéia central ou frase-núcleo deve ter para formar os argumentos do desenvolvimento (frases periféricas que só fazem sentido por existir o tópico-frasal).
Veja como montamos nosso esquema mental antes de transferirmos para o papel:
TEMA: BRASIL, 500 ANOS !
Introdução:
Frase-núcleo: O Brasil está para completar quinhentos anos de descobrimento, mas ainda não sabemos o que comemorar no final deste milênio.
Desenvolvimento:
a) O descobrimento do Brasil aconteceu em 1.500 ... e surgiu uma colônia portuguesa...
b) A situação do Brasil nos dias de hoje não mudou muito em relação ao sistema de exploração por outros países...
Conclusão:
Ao final deste milênio, que também abre uma comemoração pela descoberta do Brasil, surge espaço para maiores reflexões acerca do que esperamos desta Nação para os próximos quinhentos anos e de nossa situação ainda colonialista em relação ao sistema de exploração que chamamos de Desenvolvimento Alternativo para o Terceiro Mundo ou o regime de parceria que já era aplicado nas antigas capitanias hereditárias e que aplica-se na estrutura latifundiária.
Diante de tantos fatos ainda ficamos em dúvida do que realmente podemos comemorar e do que podemos aguardar para a próxima comemoração futura.
Veja que sua introdução abriu portas para desenvolver a lógica e terminar ilesa sua conclusão sem nenhum peso na consciência apesar da verdade exposta na redação.
Tente terminar esta redação que iniciei para você e analise a forma com que foi introduzido o tema e a sequência como desenvolvida.
Você agora será o examinador e estará verificando toda a redação.
Somente assim poderá saber seu nível de redação e ajudar da melhor forma possível as próximas redações dissertativas.
Título: As reais causas da violência

O caos ocorrido recentemente em São Paulo devido aos ataques articulados com maestria pelos chefes do crime organizado (que não encontraram dificuldade para fazê-lo, mesmo estando presos) traz à tona, novamente, a falência do Estado enquanto protetor de seus cidadãos e mantenedor da ordem. E esta situação se agrava na medida em que as causas dessa falência não são combatidas.

Dentre elas, destaca-se a “justiça” de nosso país, que corrompe-se constantemente em favor daqueles que podem comprá-la, deixando-os impunes, independentemente da gravidade de seus crimes, e que mesmo quando julga, de fato, um criminoso, o faz baseada num código de lei obsoleto, o que contribui ainda mais para seu descrédito.

É também importante a escassez de verbas que o governo destina à segurança, refletida na falta de condições e de preparo da polícia, que, por isso mesmo, torna-se ineficiente e, não raro, corrupta.

Além disso, é determinante a ausência (ou desorganização) do Estado em determinadas regiões, notadamente na periferia dos grandes centros urbanos, o que leva essa população desamparada a reconhecer o crime organizado como sendo a única “instituição” capaz de exercer funções que deveriam ser desempenhadas pelo primeiro, como, por exemplo, protegê-los da violência.

Tudo isso somado só faz crescer a sensação de insegurança que toma conta dos brasileiros e causa a descrença no governo, com a conseqüente falta de interesse pela política, levando, assim, à manutenção dessa situação indefinidamente, já que para que algo mude é fundamental que a sociedade se mobilize para pressionar seus governantes a fim de que eles ajam no combate às causas acima. Até que isso ocorra, “salve-se quem puder”!


Aluno: Daniel Henrique Alves

Título: O Povo, o Estado e o Crime Organizado

Crime organizado é sinônimo de Estado desorganizado. Se em “O Poderoso Chefão – Parte Dois”, Dom Michael Corleone já dizia “se tem uma coisa que esta vida nos mostrou, foi que podemos matar qualquer um”, a ficção (?) vira realidade frente aos nossos olhos quando chefes de polícia, investigadores e policiais são mortos como em uma guerra entre famílias mafiosas da Nova Iorque dos anos quarenta e cinqüenta. Esse pandemônio chamado máfia nasce e cresce em todas as sociedades de acordo com as brechas do Estado e a conivência dos cidadãos.

Nós, brasileiros, educados na ditadura varguista, na ditadura militar, ou no processo de formação democrática, em geral, “aprendemos” a não saber nos mobilizar e protestar. Por mais que tenhamos a Campanha das Diretas Já (que, aliás, não teve êxito) ou o Movimento dos Caras Pintadas, nada explica a nossa aceitação serena e resignada diante da morte, pela polícia, de mais de cem suspeitos, ou então a falta de passeatas ao saber que o chefe do Primeiro Comando da Capital organizou os ataques à cidade de São Paulo de dentro da cadeia. Será que faltam lideranças populares? Ou nossa democracia é fajuta, pois nos individualizou além do ponto, criando milhões de ditaduras pessoais ou familiares?

Será que há um consenso de que retirar antenas de telefones celulares de perto das cadeias só resolve uma pequena parte do problema? Se não é, devia ser de conhecimento geral a essência do grave problema de segurança pública pelo qual passamos: as falências das polícias civil e militar e do sistema prisional nacional.

O Primeiro Comando da Capital persistirá fortemente enquanto não houver uma reestruturação da sociedade e do Estado. Uma mobilização popular que mostre a Brasília que como está não pode ficar. Não podemos deixar que a liberdade conquistada em 1985 nos permita escolher não fazer nada.

Aluna: Gladys Ribeiro Rosa

Título: Teatro da desordem

A violência é o termômetro da ordem na sociedade. Países com Estado organizado e população com boas condições de vida não têm motivo para apresentar altos índices de criminalidade. Aqueles que, no entanto, ao construir sua história esqueceram no caminho o real significado de “democracia” e “Estado” sofrem hoje as conseqüências. E é nesse grupo que o Brasil se encaixa.
A função do Estado é prover aos cidadãos as condições para viver de forma digna.

Hobbes afirmava que é em troca dessa ordem e segurança que o homem entrega sua liberdade a uma “assembléia de homens”. No entanto, hoje, no Brasil, o Estado não apenas não desempenha sua função corretamente como também afirma que todo cidadão é livre, ignorando o fato de que temos liberdade de “ir” sem nunca ter certeza de que estaremos vivos para “vir”.

Esse Estado desorganizado abre espaço para o crime organizado uma vez que os acertos deste dependem dos erros daquele. E o Estado não pára de errar: governa em favor dos interesses das elites, se esquece dos direitos dos cidadãos – mas nunca dos deveres – e, para completar o retrato da desordem, semeia a impunidade. Junta-se tudo e tem-se a fórmula de como fadar um país ao eterno subdesenvolvimento.

Em um país subdesenvolvido como o Brasil, com um Estado ausente e distante, o povo é apenas espectador de sua história, nunca protagonista. Mas “tudo bem”, antes de as cortinas fecharem vem o “final feliz”: o Brasil vai ser hexacampeão. E a realidade vai continuar assim, sempre igual.
Aluna: Patrícia Lumi Yokomizo

Título: Governantes, devolvam a paz de seu povo!

A cidade de São Paulo parou entre os dias 13 e 16 de maio deste ano de 2006. O PCC (Primeiro Comando da Capital) encabeçou diversos atentados contra as forças de segurança pública em todo o estado, instaurando um caos intenso. As autoridades perderam o controle da situação e o pânico tomou conta da população. Esses ataques comprovam a triste realidade brasileira: a impotência do Estado em combater o grande poder exercido pela criminalidade.

A violência nas grandes cidades é fruto da desigualdade social gritante, em que uma minoria detém grandes poderes enquanto um enorme contingente vive em condições miseráveis. Sem perspectivas de um futuro melhor, essa parcela marginalizada da sociedade utiliza-se de dispositivos ilícitos para garantir a sua sobrevivência, tais como furtos, assaltos e até seqüestros em troca de dinheiro.

A lentidão do sistema judiciário brasileiro e a impunidade contribuem ainda mais para a disseminação da criminalidade. Os ricos têm sua incolumidade garantida pelo Estado com o qual mantêm relações mutualísticas. Já os pobres vão a julgamento, mas até serem sentenciados já se envolveram em várias outras ações ilegais.

O Estado assiste ao fortalecimento da criminalidade passivamente, sem tomar medidas enérgicas para combatê-lo. Sem a participação ativa dos órgãos públicos, a violência ganhará proporções gigantescas e a sociedade estará num caminho sem volta rumo à barbárie.

São muitos os fatores que alimentam a violência nas grandes cidades, como as desigualdades sociais e a impunidade. No entanto, o ponto determinante é a indiferença das autoridades em relação à segurança da população. Enquanto o Estado não cumprir o seu papel, a sociedade não conseguirá viver em paz.
Aluna: Renata C. de Mello F. Delfino

Título: Ordem e inclusão
As cenas de violência escancarada que se tem presenciado no país, até então atípicas, principalmente nos últimos meses, demonstram as falhas do Estado e servem como base de indagações sobre o seu papel e sua forma de agir contra o crime.

Essa situação de extrema violência e medo que a sociedade tem vivenciado dá indicações de um Estado desorganizado e corrupto. Vive-se sob o domínio de um Estado que não cumpre sua função de garantir a liberdade, o trabalho, a educação e a saúde de seus cidadãos; sem isso, principalmente as classes menos favorecidas ficam totalmente sem perspectivas e motivações então responsáveis pela disseminação da violência como forma de sobrevivência (assaltos, seqüestros, etc.).

O Estado erra novamente na maneira de combater essa violência, fruto do seu mau gerenciamento, que se resume na tentativa de apenas reprimir a criminalidade, como se a prisão dos criminosos resolvesse todos os problemas, ou seja, trata a violência com mais violência, o que é na maioria das vezes aprovado pelas classes mais favorecidas, interessadas apenas na manutenção da ordem, quando deveria combater as desigualdades sociais, a corrupção, a sonegação de impostos e proporcionar educação, emprego, e com isso combater primeiramente o que gera a criminalidade.

Enquanto não se conseguir uma gestão organizada com atuações claras e objetivas a fim de restaurar a moral política e social, lutando contra o individualismo e frizando a importância do exercício da cidadania e da inclusão social, continuar-se-á a assistir cada vez mais à impunidade do Estado frente a facções criminosas e a viver cenas de uma guerra civil.

Astronomia
História da Astronomia
A Astronomia através dos tempos
A Astronomia é a mais antiga das ciências. Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas entre os povos pré-históricos. Desde a antiguidade, o céu vem sendo usado como mapa, calendário e relógio. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquela época, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (fazer calendários) para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões do futuro, já que acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida.
A Astronomia Pré-Histórica
Estudando os sítios megalíticos, tais como os de Callanish, na Escócia, o círculo de Stonehenge, na Inglaterra, que data de 2500 a 1700 a.C., e os alinhamentos de Carnac, na Bretanha, os astrônomos e arqueólogos, chegaram à conclusão de que os alinhamentos e círculos serviam como marcos indicadores de referências e importantes pontos do horizonte, como por exemplo as posições extremas do nascer e ocaso do Sol e da Lua, no decorrer do ano. Esses monumentos megalíticos são autênticos observatórios destinados à previsão de eclipses na Idade da Pedra.
Em Stonehenge, cada pedra pesa em média 26 ton. e a avenida principal que parte do centro do monumento aponta para o local em que o Sol nasce no dia mais longo do verão.

Em Stonehenge, cada pedra pesa em média 26 toneladas e a avenida principal que parte do centro do monumento aponta para o local em que o Sol nasce no dia mais longo do verão.
Nessa estrutura, algumas pedras estão alinhadas com o nascer e o pôr do Sol no início do verão e do inverno. Os maias, na América Central, também tinham conhecimentos de calendário e de fenômenos celestes, e os polinésios aprenderam a navegar por meio de observações celestes.
A Astronomia na Mesopotâmia
Os sumerianos foram os primeiros a cultivar a astronomia. Parece justo reconhecê-los como fundadores da astronomia, apesar de terem sido também os criadores da astrologia. Realmente, a princípio, observavam os astros por motivos místicos, porém com o tempo, deixaram as suas pretensões místicas para se limitarem a observar pela simples observação. Assim fazendo, passaram de astrólogos a astrônomos.
Tal mudança na análise dos fenômenos celestes ocorreu no primeiro milênio antes de Cristo. Surgem, assim, as primeiras aplicações de métodos matemáticos para exprimir as variações observadas nos movimentos da Lua e dos planetas. A introdução da matemática na astronomia foi o avanço fundamental na história da ciência na Mesopotâmia.
A Astronomia Chinesa
A astronomia na China, como na Mesopotâmia, foi essencialmente religiosa e astrológica. Há dificuldade de reconstituir todo o conhecimento astronômico chinês, pois no ano 213 a.C. todos os livros foram queimados por decreto imperial. O que existe de mais antigo em matéria de astronomia remonta ao século IX a.C. Os chineses previam os eclipses, pois conheciam sua periodicidade. Usavam um calendário de 365 dias. Deixaram registros de anotações precisas de cometas, meteoros e meteoritos desde 700 a.C. Mais tarde, também observaram as estrelas que agora chamamos de novas.
A Astronomia entre os Egípcios
É importante registrar o papel desempenhado pelo Egito na difusão das idéias e conhecimento mesopotâmicos. Foi por intermédio dos egípcios que os astrólogos e os astrônomos babilônicos chegaram ao Ocidente. A astronomia egípcia, contudo, era bastante rudimentar, pois a economia egípcia era essencialmente agrícola e regida pelas enchentes do Nilo. Por esse motivo o ritmo de sua vida estava relacionado apenas com o Sol. As descrições do céu eram quase nulas e o zodíaco que conheciam era uma importação do criado pelos babilônicos.
A Astronomia Grega
O ápice da ciência antiga se deu na Grécia, de 600 a.C. a 400 d.C., a níveis só ultrapassados no século XVI. Do esforço dos gregos em conhecer a natureza do cosmos, e com o conhecimento herdado dos povos mais antigos, surgiram os primeiros conceitos de Esfera Celeste, uma esfera de material cristalino, incrustada de estrelas, tendo a Terra no centro. Desconhecedores da rotação da Terra, os gregos imaginaram que a esfera celeste girava em torno de um eixo passando pela Terra. Observaram que todas as estrelas giram em torno de um ponto fixo no céu e consideraram esse ponto como uma das extremidades do eixo de rotação da esfera celeste.
Os Astrônomos da Grécia Antiga
Tales de Mileto (~624 - 546 a.C.)
Introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Já convencido da curvatura da Terra, sabia que a Lua era iluminada pelo Sol e previu o eclipse solar do ano 584 a.C.
Pitágoras de Samos (~572 - 497 a.C.)
Acreditava na esfericidade da Terra, da Lua e de outros corpos celestes. Achava que os planetas, o Sol, e a Lua eram transportados por esferas separadas da que carregava as estrelas. Foi o primeiro a chamar o céu de cosmos.
Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.)

Aristóteles
Explicou que as fases da Lua dependem de quanto da parte da face da Lua iluminada pelo Sol está voltada para a Terra. Explicou, também, os eclipses; argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada.
Afirmava que o Universo é esférico e finito. Aperfeiçoou a teoria das esferas concêntricas de Eudoxus de Cnidus (408-355 a.C.), propondo eu seu livro De Caelo, que "o Universo é finito e esférico, ou não terá centro e não pode se mover."
Heraclides de Pontus (388-315 a.C.)
Propôs que a Terra girava diariamente sobre seu próprio eixo, que Vênus e Mercúrio orbitavam o Sol, e a existência de epiciclos.
Aristarco de Samos (310-230 a.C.)
Foi o primeiro a propor a Terra se movia em volta do Sol, antecipando Copérnico em quase 2000 anos. Entre outras coisas, desenvolveu um método para determinar as distâncias relativas do Sol e da Lua à Terra e mediu os tamanhos relativos da Terra, do Sol e da Lua.
Eratóstenes de Cirere (276-194 a.C.)
Bibliotecário e diretor da Biblioteca Alexandrina de 240 a.C. a 194 a.C., foi o primeiro a medir o diâmetro da Terra. Ele notou que, na cidade egípcia de Siena (atualmente chamada de Aswân), no primeiro dia do verão, ao meio-dia, a luz solar atingia o fundo de um grande poço, ou seja, o Sol estava incidindo perpendicularmente à Terra em Siena.
Já em Alexandria, situada ao norte de Siena, isso não ocorria; medindo o tamanho da sombra de um bastão na vertical, Eratóstenes observou que em Alexandria, no mesmo dia e hora, o Sol estava aproximadamente sete graus mais ao sul. A distância entre Alexandria e Siena era conhecida como de 5.000 estádios. Um estádio era uma unidade de distância usada na Grécia antiga. Um camelo atravessa 100 estádios em um dia, e viaja a cerca de 16 km/dia. Como 7 graus corresponde a 1/50 de um círculo (360 graus), Alexandria deveria estar a 1/50 da circunferência da Terra ao norte de Siena e a circunferência da Terra deveria ser 50×5.000 estádios. Infelizmente, não é possível se ter certeza do valor do estádio usado por Eratóstenes, já que os gregos usavam diferentes tipos de estádios.
Se ele utilizou um estádio equivalente a 1/6 km, o valor está a 1% do valor correto de 40.000 km. O diâmetro da Terra é obtido dividindo-se a circunferência por pi.
Hiparco de Nicéia (160 - 125 a.C.)

Hiparco
Considerado o maior astrônomo da era pré-cristã, construiu um observatório na ilha de Rodes, onde fez observações durante o período de 160 a 127 a.C.
Como resultado, ele compilou um catálogo com a posição no céu e a magnitude de 850 estrelas. A magnitude, que especificava o brilho da estrela, era dividida em seis categorias, de 1 a 6, sendo 1 a mais brilhante, e 6 a mais fraca visível a olho nu. Hiparco deduziu corretamente a direção dos pólos celestes, e até mesmo a precessão, que é a variação da direção do eixo de rotação da Terra devido à influência gravitacional da Lua e do Sol, que leva 26.000 anos para completar um ciclo.
Para deduzir a precessão, ele comparou as posições de várias estrelas com aquelas catalogadas por Timocharis e Aristyllus 150 anos antes (cerca de 300 a.C.). Estes eram membros da Escola Alexandrina do século III a.C. e foram os primeiros a medir as distâncias das estrelas de pontos fixos no céu (coordenadas eclípticas). Foram, também, dos primeiros a trabalhar na Biblioteca de Alexandria, que se chamava Museu, fundada pelo rei do Egito, Ptolémée Sôter Ier, em 305 a.C. Hiparco também deduziu o valor correto de 8/3 para a razão entre o tamanho da sombra da Terra e o tamanho da Lua e também que a Lua estava a 59 vezes o raio da Terra de distância; o valor correto é 60. Ele determinou a duração do ano com uma margem de erro de 6 minutos.
Ptolomeu (85 - 165 d.C.)

Ptolomeu
Claudius Ptolemaeus foi o último astrônomo importante da antiguidade.
Ele compilou uma série de treze volumes sobre astronomia, conhecida como o Almagesto, que é a maior fonte de conhecimento sobre a astronomia na Grécia. A contribuição mais importante de Ptolomeu foi uma representação geométrica do sistema solar, geocêntrica, com círculos e epiciclos, que permitia predizer o movimento dos planetas com considerável precisão e que foi usado até o Renascimento, no século XVI.
A Astronomia na Idade Média
Em 1252, Afonso X, o Sábio, Rei de Castela (Espanha), que em 1256 foi proclamado rei e no ano seguinte imperador do Sacro Império Romano, convocou 50 astrônomos para revisar as tabelas astronômicas calculadas por Ptolomeu, que incluíam as posições dos planetas no sistema geocêntrico, publicado por Claudio Ptolomeu em 150 d.C., no Almagesto. Os resultados foram publicados como as Tabelas Alfonsinas. Os dados e comentários que se foram anexando ao Almagesto formaram as fontes essenciais para o primeiro livro-texto de astronomia do Ocidente, o Tratado da esfera de Johannes de Sacrobosco.
John Holywood (1200 - 1256)
Sua obra foi várias vezes reeditada, ampliada e comentada. Foi o principal texto de instrução acadêmica até o tempo de Galileu.
Nicolau Cusano (1401 - 1464), matemático e astrônomo
É interessante ressaltar que suas idéias sobre o universo infinito e sobre a investigação quantitativa da natureza brotaram de reflexões teológicas e religiosas.
Nicolau Copérnico (1473 - 1543)

Nicolau Copérnico
Apresenta o sistema heliocêntrico. A base deste novo pensamento veio, em parte, das escolas bizantinas. Manteve durante toda a vida a idéia da perfeição do movimento circular, sem supor a existência de outra forma de movimento.
Tycho Brahe (1546 - 1601)

Tycho Brahe
Descobriu erros nas Tabelas Alfonsinas. Em 11 de novembro de 1572, Tycho notou uma nova estrela na constelação de Cassiopéia. A estrela era tão brilhante que podia ser vista à luz do dia, e durou 18 meses. Era o que hoje chamamos de supernova. Publicou suas observações no De Nova et Nullius Aevi Memoria Prius Visa Stella, em Copenhague em 1573. Com seus assistentes, Tycho conseguiu reduzir a imprecisão das medidas, de 10 minutos de arco deste o tempo de Ptolomeu, para um minuto de arco. Foi o primeiro astrônomo a calibrar e checar a precisão de seus instrumentos periodicamente, e corrigir as observações por refração atmosférica. Também foi o primeiro a instituir observações diárias, e não somente quando os astros estavam em configurações especiais, descobrindo assim anomalias nas órbitas até então desconhecidas.
Johannes Kepler (1571 - 1630)

Johannes Kepler
Descobriu as três leis que regem o movimento planetário. As duas primeiras foram resultados de árdua computação trigonométrica, na qual usou as observações de Marte, realizadas por Tycho Brahe. Em 1619 Kepler publicou Harmonices Mundi, em que as distâncias heliocêntricas dos planetas e seus períodos estão relacionados pela Terceira Lei, que diz que o quadrado do período é proporcional ao cubo da distância média do planeta ao Sol.
Esta lei foi descoberta por Kepler em 15 de maio de 1618. Em 17 de outubro de 1604 Kepler observou a nova estrela (supernova) na constelação de Ophiucus, junto a Saturno, Júpiter e Marte, que estavam próximos, em conjunção. Kepler também estudou as leis que governam a passagem da luz por lentes e sistemas de lentes, inclusive a magnificação e a redução da imagem, e como duas lentes convexas podem tornar objetos maiores e distintos, embora invertidos, que é o princípio do telescópio astronômico.
Em relação a Kepler, devem ser mencionados também seu telescópio astronômico e suas Tábuas Rodolfinas.
Galileo Galilei (1564 - 1642)

Galileo Galilei
Em maio de 1609 ouviu falar de um instrumento de olhar à distância que o holandês Hans Lipperhey havia construído, e mesmo sem nunca ter visto o aparelho, construiu sua primeira luneta em junho, com um aumento de 3 vezes. Galileo se deu conta da necessidade de fixar a luneta, ou telescópio como se chamaria mais tarde, para permitir que sua posição fosse registrada com exatidão.
Até dezembro ele construiu vários outros, o mais potente com 30X, e faz uma série de observações da Lua, descobrindo que esta tem montanhas. De 7 a 15 de janeiro de 1610 descobre os quatro satélites maiores de Júpiter e sua revolução livre em torno do planeta. Descobriu também as principais estrelas dos aglomerados das Plêiades e das Híades e a primeira indicação dos anéis de Saturno e as manchas solares.
Por suas afirmações, Galileo foi julgado e condenado por heresia em 1633. Sentenciado ao cárcere, Galileo, aos setenta anos, renega suas conclusões de que a Terra não é o centro do Universo e imóvel. Apenas em 1822 foram retiradas do Índice de livros proibidos as obras de Copérnico, Kepler e Galileo, e em 1980, o Papa João Paulo II ordenou um reexame do processo contra Galileo, o que eliminou os últimos vestígios de resistência, por parte da igreja Católica, à revolução Copernicana.
Não se deve esquecer que foram os grandes observadores e teóricos dessa época, como Hevelius, Huygens e Halley, que ajudaram a erguer a nova astronomia.
A Nova Astronomia
Sir Isaac Newton (1643 - 1727)

Isaac Newton
Sua obra monumental fixa as bases da mecânica teórica. Da combinação de suas teorias com sua lei de gravitação, surge a confirmação das leis de Kepler e, num só golpe, o estabelecimento, em bases científicas, da mecânica terrestre e celeste. No domínio da óptica, Newton inventou o telescópio refletor, discutiu o fenômeno da interferência, desenvolvendo as idéias básicas dos principais ramos da física teórica, nos dois primeiros volumes do Principia, com suas leis gerais, mas também com aplicações a colisões, o pêndulo, projéteis, fricção do ar, hidrostática e propagação de ondas. Somente depois, no terceiro volume, Newton aplicou suas leis ao movimento dos corpos celestes.
O Principia é reconhecido como o livro científico mais importante escrito. Os trabalhos astronômicos de Newton são apenas comparáveis aos de Gauss, que contribuiu para a astronomia com a teoria da determinação de órbitas, com trabalhos importantes de mecânica celeste, de geodésica avançada e a criação do método dos mínimos quadrados. Nunca outro matemático abriu novos campos de investigação com tanta perícia, na resolução de certos problemas fundamentais, como Gauss.
São dessa época os notáveis trabalhos de mecânica celeste desenvolvidos por Euler, Lagrange e Laplace, e os dos grandes observadores como F.W. Herschel, J.F.W. Herschel, Bessel, F.G.W. Struve e O.W. Struve. Vale a pena lembrar uma data histórica para a astronomia - a da primeira medida de paralaxe trigonométrica de uma estrela e, conseqüentemente, da determinação de sua distancia, por Bessel (61 Cygni) e F.G.W. Struve (Vega), em 1838. Este notável feito da técnica de medida astronômica é basicamente o ponto de partida para o progresso das pesquisas do espaço cósmico.
A Astronomia Moderna
A espectroscopia estelar, a construção dos grandes telescópios, a substituição do olho humano pelas fotografias, e os objetivos de sistematização e classificação, fizeram a astronomia evoluir mais nestes últimos cinqüenta anos do que nos cinco milênios de toda sua história. A partir deste momento, a história da astronomia, em conseqüência do desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX, sofre uma tal mudança nos seus métodos, que a astronomia deixa o seu aspecto de ciência de observação para se tornar, também, uma nova ciência experimental, onde aparecem inúmeros ramos.
As principais divisões da astronomia são a astrometria, que trata da determinação da posição e do movimento dos corpos celestes; a mecânica celeste, que estuda o movimento dos corpos celestes e a determinação de suas órbitas; a astrofísica, que estuda as propriedades físicas dos corpos celestes; a astronomia estelar, que se ocupa da composição e dimensões dos sistemas estelares; a cosmogonia, que trata da origem do universo, e a cosmologia, que estuda a estrutura do universo como um todo. A pesquisa espacial deu não só à cartografia, mas a todos os estudos das ciências na Terra e, em especial, aos levantamentos dos recursos naturais do planeta, um novo dimensionamento.
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A astronomia e os dias da semana
Category: Observações
Posted on: janeiro 6, 2009 8:33 PM, by Erro! A referência de hyperlink não é válida.
Você sabe por que uma semana tem sete dias?
A semana de sete dias é uma concepção da maioria das culturas, embora existam algumas culturas com concepções com cinco, seis ou onze dias.
Os sete dias de uma semana remontam a Antigüidade quando se podia visualizar a olho nu somente sete objetos celestiais móveis vistos da Terra: o Sol, a Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno.
Os nomes dos dias da semana na maioria das línguas e culturas (com exceção da Língua Portuguesa, na qual não há um dia sequer relacionado à astronomia) se originaram ou geralmente se referem a um dos sete corpos celestiais ou ao dia do deus associado ao planeta.
Ou seja, Domingo e Segunda-feira são simplesmente o dia do Sol e o dia da Lua. Não acredita? Se você fala inglês ou alemão, as traduções permitem um entendimento direto e mais rápido: Domingo é Sunday, nada além da junção da palavra Sun (Sol) e day (dia). No caso da língua germânica, Sonntag (domingo) é a unificação de Sonne (Sol) e Tag (dia).
http://lablogatorios.com.br/bigbang/files/2009/01/simbolos-novo-sistema-solar.pnghttp://lablogatorios.com.br/bigbang/files/2009/01/simbolos-novo-sistema-solar.png
Para segunda-feira, Monday é a junção de Moon (Lua - o nosso satélite natural) e novamente a palavra day para o inglês e Montag, com a palavra Mond para Lua em alemão.
Para terça-feira somente a designação inglesa deixa o Tuesday nos planetas: O deus de guerra romano, Marte, foi chamado com o Teutons Tiu. Do dia "de Tius" foi um pulo para Tuesday (terça-feira).
Igualmente, quarta-feira tem que algo a ver com os planetas. Em italiano, o dia é chamado Mercoledi e em espanhol, Miércoles, ainda se pode reconhecer o radical para o planeta Mercúrio.
Quinta-feira em espanhol é Jueves, que representa o deus Júpiter e seu respectivo planeta-símbolo. O planeta Vênus também está bem representado. Venerdì é palavra em italiano para sexta-feira, assim como Viernes em espanhol.
Sábado que, além do judaico Sabbat, somente é remetido a Saturno no inglês Saturday.
Então, se soubéssemos na Antigüidade que haviam mais planetas no Sistema Solar, além de distinguir planetas de estrelas e luas, talvez pudéssemos hoje em dia trabalhar 5 dias e descansar 3, em uma semana de 8?
Eu me explico: se considerarmos somente os planetas conhecidos hoje como dias da semana (sem contar Plutão que não é planeta!), teríamos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
O pior que poderia acontecer, nesta conta, seria termos um chefe que nos fizesse trabalhar 6 e descansar os mesmos 2 dias de sempre.

Visita à exposição no Parque da Uva

Nada como uma visita monitorada! Creio que aproveitamos mais a ida ao Solar do Barão . A exposição não acrescentou muito.

Tá devagar!!!!!!!!

|Gente! Mais ânimo! Tá muito devagar, o pessoal só que saber de Orkut. Tudo tem a sua hora e Orkut é para maiores de 18.Nosso objetivo é escrever melhor usando o Jornal como referência.Por falar nisso a segunda edição do jornal está pronta. Vou imprimir e copiar pelo menos pra vocês.Não se esqueçam das redações para o concurso da biblioteca.